segunda-feira, 15 de novembro de 2010

ABSTRACIONISMO

IESF – INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DA FUNLEC
Acadêmica: Rosângela Corrêia de Souza Moraes
R.A.: 2490
Disciplina: Pintura.
Professora: Renata Damus.
Atividade: Pesquisa sobre movimentos artisticos, incluindo princioais artistas e obras.


ABSTRACIONISMO

O movimento artístico chamado Abstracionismo foi uma tendência das artes plásticas desenvolvida no início do século XX na Alemanha. Surge com base nas experiências das vanguardas européias, que recusam a herança renascentista das academias de arte. As obras abandonam o compromisso de representar a realidade aparente, não reproduzem figuras nem retratam temas. O que importa são as formas e as cores da composição.
Na escultura, os artistas trabalham principalmente o volume e a textura, explorando as possibilidades da tridimensionalidade do objeto. Há dois tipos de Abstracionismo: o informal (ou subjetivo), que busca o lirismo e privilegia as formas livres, e o geométrico (ou objetivo), de técnica mais rigorosa e sem a intenção de expressar sentimentos nem idéias.
O Abstracionismo informal recebe influência do expressionismo e do cubismo. Os artistas deixam a perspectiva tradicional e criam as formas no ato da pintura. Linhas e cores são utilizadas para exprimir emoções. Em geral, vêem-se manchas e grafismos. Um dos principais nomes do Abstracionismo é Vassíli Kandínski (1866-1944), russo que vivia na Alemanha. Primeiro artista a definir sua arte como abstrata, ele leva o Expressionismo a essa nova tendência. Outro nome importante do Abstracionismo informal é o suíço Paul Klee (1879-1940).
Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), influenciadas pelo Abstracionismo informal, surgem outras tendências artísticas, como o Expressionismo abstrato e o Abstracionismo gestual.
No Abstracionismo geométrico, ao desenvolver pinturas, gravuras e peças de arte gráfica, os artistas exploram com rigor técnico as formas geométricas, sem a preocupação de transmitir idéias e sentimentos. Os principais iniciadores do Abstracionismo geométrico são o russo Malevitch (1878-1935) e o holandês Piet Mondrian (1872-1944). Com quadros em que figuras geométricas flutuam num espaço sem perspectiva, Malevitch inaugura o suprematismo (autonomia da forma), movimento derivado do Abstracionismo. A tela Quadrado Negro é um de seus marcos.
Mondrian, que no início da década de 1910 estivera próximo dos cubistas, entre os anos 20 e 40 dedica-se a pintar telas apenas com linhas horizontais e verticais, com ângulos retos e com as três cores primárias (amarelo, azul e vermelho), além do preto e do branco. Para ele, essas formas seriam a essência dos objetos. O trabalho de Mondrian influencia diretamente a arte funcional desenvolvida pela Bauhaus. Do Abstracionismo geométrico derivam o Construtivismo, o Concretismo e o Minimalismo. Na escultura, destaca-se o belga Georges Vantongerloo (1886-1965).
No Brasil, o Abstracionismo surge com ênfase em meados dos anos 50. O curso de gravação de Iberê Camargo (1914-1994) forma uma geração de gravuristas abstratos, na qual se destacam Antoni Babinski (1931-), Maria Bonomi (1935-) e Mário Gruber (1927-). Outros impulsos aparecem com a fundação dos museus de Arte Moderna de São Paulo (1948) e do Rio de Janeiro (1949) e com a criação da Bienal Internacional de São Paulo (1951). Entre os pioneiros da abstração no Brasil, destacam-se Antônio Bandeira (1922-1967), Cícero Dias (1908-) e Sheila Branningan (1914-).
Posteriormente, artistas como Flávio Shiró (1928-), Manabu Mabe (1924-1997), Yolanda Mohalyi (1909-1978), Wega Nery (1912-), além de Iberê, praticam o Abstracionismo informal. O Abstracionismo geométrico, que se manifesta no Concretismo e no Neoconcretismo também nos anos 50, encontra praticantes em Tomie Ohtake (1913-), Fayga Ostrower (1920-), Arcângelo Ianelli (1922-) e Samson Flexor (1907-1971).

Confira abaixo algumas imagens sobre o Abstracionismo:



A arte abstrata tende a suprimir toda a relação entre a realidade e o quadro, entre as linhas e os planos, as cores e a significação que esses elementos podem sugerir ao espírito. Quando a significação de um quadro depende essencialmente da cor e da forma, quando o pintor rompe os últimos laços que ligam a sua obra à realidade visível, ela passa a ser abstrata.
Abstracionismo Geométrico ou Formal, as formas e as cores devem ser organizadas de tal maneira que a composição resultante seja apenas a expressão de uma concepção geométrica.
Neoplasticismo, seu criador e principal teórico foi Piet Mondrian. Onde as cores e as formas são organizadas de maneira que a composição resulte apenas na expressão de uma concepção geométrica. Resulta às linhas verticais e horizontais e às cores puras (vermelho, azul e amarelo). O ângulo reto é o símbolo do movimento, sendo rigorosamente aplicado à arquitetura.
Piet Mondrian (1872-1944), pintor holandês, depois de haver participado da arte cubista, continua simplificando suas formas até conseguir um resultado, baseado nas proporções matemáticas ideais, entre as relações formais de um espaço estudado.
O artista utiliza, como elemento de base, uma superfície plana, retangular e as três cores primárias com um pouco de preto e branco. Essas superfícies coloridas são distribuídas e justapostas buscando uma arte pura.
Segundo Mondrian, cada coisa, seja uma casa, seja uma árvore ou uma paisagem, possui uma essência que está por tráz de sua aparência. E as coisas, em sua essência, estão em harmonia no universo. O papel do artista, para ele, seria revelar essa essência oculta e essa harmonia universal. Ele procura, pesquisa e consegue um equilíbrio perfeito da composição, despojado de todo excesso da cor, da linha ou da forma.
Em 1940, Mondrian foi para Nova York, onde realizou a última fase de sua obra: desapareceram as barras negras e o quadro ficou dividido em múltiplos retângulos de cores vivas. É a série dos quadros boogie-woogie.



Suprematismo, é uma pintura com base nas formas geométricas planas, sem qualquer preocupação de representação. Os elementos principais são: retângulo, círculo, triângulo e a cruz.
O manifesto do Suprematismo, assinado por Malevitch e
Maiakovski, poeta russo, foi um dos principais integrantes do movimento futurista em seu país, defendia a supremacia da sensibilidade sobre o próprio objeto.
Mais racional que as obras abstratas de Kandisky e Paul Klee, reduz as formas, à pureza geométrica do quadrado. Suas características são rígidas e se baseiam nas relações formais e perceptivas entre a forma e a cor. Pesquisa os efeitos perceptivos do quadrado negro sobre o campo branco, nas variações ambíguas de fundo e forma.
Kazimir Malevitch (1878-1935), pintor russo, é o fundador da corrente suprematista, que levou o abstracionismo geométrico à simplicidade extrema. Foi o primeiro artista a usar elementos geométricos abstratos. Procurou sempre elaborar composições puras e cerebrais, destituídas de toda sensualidade.
O "Quadro negro sobre fundo branco" constituiu uma ruptura radical com a arte da época. Pintado entre 1913 e 1915, compõe-se apenas de dois quadrados, um dentro do outro, com os lados paralelos aos da tela. A problemática dessa composição seria novamente abordada no "Quadro branco sobre fundo branco" (1918), hoje no Museu de Arte Moderna de Nova York.
Dizia que as aparências exteriores da natureza não tinham para ele nenhum interesse, o essencial era a sensibilidade, livre das impurezas que envolviam a representação do objeto, mais do que isso, que envolviam a própria percepção do objeto. Os elementos de estética suprematista eram o retângulo, o círculo, o quadrado e a cruz, os quais na pintura de Malevitch, denominada pelo espiritual, adquirem um significado próximo do sagrado.

ARTE NAÏF


É a arte da espontaniedade, da criatividade autêntica, do fazer artístico sem escola nem orientação, portanto é instintiva e onde o artista expande seu universo particular. Claro que, como numa arte mais intelectualizada, existem os realmente marcantes e outros nem tanto.
Art naïf (arte ingênua) é o estilo a que pertence a pintura de artistas sem formação sistemática. Trata-se de um tipo de expressão que não se enquadra nos moldes acadêmicos, nem nas tendências modernistas, nem tampouco no conceito de arte popular.
Esse isolamento situa o art naïf numa faixa próxima à da arte infantil, da arte do doente mental e da arte primitiva, sem que, no entanto, se confunda com elas.
Assim, o artista naïf é marcadamente individualista em suas manifestações mais puras, muito embora, mesmo nesses casos, seja quase sempre possível descobrir-lhes a fonte de inspiração na iconografia popular das ilustrações dos velhos livros, das folhinhas suburbanas ou das imagens de santos. Não se trata, portanto, de uma criação totalmente subjetiva, sem nenhuma referência cultural.
O artista naïf não se preocupa em preservar as proporções naturais nem os dados anatômicos corretos das figuras que representa.

Características gerais:
• Composição plana, bidimensional, tende à simetria e a linha é sempre figurativa
• Não existe perspectiva geométrica linear.
• Pinceladas contidas com muitas cores.

Principal Artista:
Henri Rousseau (1844-1910), homem de pouca instrução geral e quase nenhuma formação em pintura. Em sua primeira exposição foi acusado pela crítica de ignorar regras elementares de desenho, composição e perspectiva, e de empregar as cores de modo arbitrário.
Estreou com uma original obra-prima, "Um dia de carnaval", no Salão dos Independentes. Criou exóticas paisagens de selva que lembram tramas de sonho e parecem motivadas pelos sentimentos mais puros. Nos primeiros anos do século XX, após despertar a admiração de Alfred Jarry, Guillaume Apollinaire, Pablo Picasso, Robert Delaunay e outros intelectuais e artistas, seu trabalho foi reconhecido em Paris e posteriormente influenciou o surrealismo.




DADAÍSMO

O dadaísmo surgiu no ano de 1916, por iniciativa de um grupo de artistas que, descrentes de uma sociedade que consideravam responsável pelos estragos da Primeira Guerra Mundial, decidiram romper deliberadamente com todos os valores e princípios estabelecidos por ela anteriormente, inclusive os artísticos. A própria palavra dadá não tem outro significado senão a própria falta de significado, sendo um exemplo da essência desse movimento iconoclasta.
O principal foco de difusão desta nova corrente artística foi o Café Voltaire, fundado na cidade de Zurique pelo poeta Hugo Ball e ao qual se uniram os artistas Hans Arp e Marcel Janco e o poeta romeno Tristan Tzara. Suas atuações provocativas e a publicação de inúmeros manifestos fizeram que o dadaísmo logo ficasse conhecido em toda a Europa, obtendo a adesão de artistas como Marcel Duchamp, ou Francis Picabia.
Não se deve estranhar o fato de artistas plásticos e poetas trabalharem juntos - o dadaísmo propunha a atuação interdisciplinar como única maneira possível de renovar a linguagem criativa. Dessa forma, todos podiam ter vivência de vários campos ao mesmo tempo, trocando técnicas ou combinando-as. Nihilistas, irracionais e, às vezes, subversivos, os dadaístas não romperam somente com as formas da arte, mas também com o conceito da própria arte.
Não são questionados apenas os princípios estéticos, como fizeram expressionistas ou cubistas, mas o próprio núcleo da questão artística.Negando toda possibilidade de autoridade crítica ou acadêmica, consideram válida qualquer expressão humana, inclusive a involuntária, elevando-a à categoria de obra de arte.Efêmera, mas eficaz, a arte dadaísta preparou o terreno para movimentos vanguardistas tão importantes como o surrealismo e a arte pop, entre outros.
A pintura dadaísta foi um dos grandes mistérios da história da arte do século XX. Os pintores deste movimento, guiados por uma anarquia instintiva e um forte nihilismo, não hesitaram em anular as formas, técnicas e temas da pintura, tal como tinham sido entendidos até aquele momento. Um exemplo disso eram os quadros dos antimecanismos ou máquinas de nada, nos quais o tema central era totalmente inédito para aqueles tempos.
Representavam artefatos de aparência mais poética do que mecânica, cuja função era totalmente desconhecida. Para dificultar ainda mais sua análise, os títulos escolhidos jamais tinham qualquer relação com o objeto central do quadro. Não é difícil deduzir que, exatamente através desses antitemas, os pintores expressavam sua repulsa em relação à sociedade, que com a mecanização estava causando a destruição do mundo.
Um capítulo à parte merecem as colagens, que logo se transformaram no meio ideal de expressão do sentimento dadaísta. Tratava-se da reunião de materiais aparentemente escolhidos ao acaso, nos quais sempre se podiam ler textos elaborados com recortes de jornais de diferente feição gráfica. A mistura de todo tipo de imagens extraídas da imprensa da época faz desse tipo de trabalho uma antecipação precoce da idealização dos meios de comunicação de massa, que mais tarde viria a ser a artepop.
A escultura dadaísta nasceu sob a influência de um forte espírito iconoclasta. Uma vez suprimidos todos os valores estéticos adquiridos e conservados até o momento pelas academias, os dadaístas se dedicaram por completo à experimentação, improvisação e desordem. Os ready mades de Marcel Duchamp não pretendiam outra coisa que não dessacralizar os conceitos de arte e artista, expondo objetos do dia-a-dia como esculturas.
Um dos mais escandalosos foi, sem dúvida, o urinol que este artista francês se atreveu a apresentar no Salão dos Independentes, competindo com as obras de outros escultores. Sua intenção foi tão-somente demonstrar até que ponto o critério subjetivo do artista podia transformar qualquer objeto em obra de arte. Com exemplos desse tipo e outros, pode-se afirmar que Marcel Duchamp é sem dúvida o primeiro pai da arte conceitual.
Apareceram também, como na pintura, os primeiros antimecanismos, máquinas construídas com os elementos mais estapafúrdios e com o único objetivo de serem expostas para desconcertar e provocar o público. Os críticos não foram muito condescendentes com essas obras, que não conseguiam compreender nem classificar. Tais manifestações, por mais absurdas e insolentes que possam parecer, começaram a definir a plástica que surgiria nos anos seguintes.
Artistas de seu tempo, os dadaístas foram sem dúvida os primeiros a incorporar o cinema e a fotografia à sua expressão plástica. E fizeram isso de uma maneira totalmente experimental e guiados por uma espontaneidade inata. O resultado desse novo materialismo foi um cinema completamente abstrato e absurdo, por exemplo, o de diretores como Hans Richter e a fotografia experimental de Man Ray e seus seguidores.
Foi exatamente Man Ray o inventor da conhecida técnica do raiograma, que consistia em tirar a fotografia sem a câmara fotográfica, ou seja, colocando o objeto perto de um filme altamente sensível e diante de uma fonte de luz. Apesar de seu caráter totalmente experimental, as obras assim concebidas conseguiram se manter no topo da modernidade tempo suficiente para passar a fazer parte dos anais da história da fotografia e do cinema artísticos.




GRAFISMO E TACHISMO

Grafismo.
Os abstratos grafistas utilizam de preferência a linha ou elementos gráficos, num estado também de automatismo psíquico ou de impulsividade ainda mais acentuado. Inspiram-se na caligrafia abstrata dos japoneses e chineses.
Pela emoção extrema e execução veloz, realmente automática, o tachismo e o grafismo negam os valores intelectuais ou racionais inerentes às imagens figurativas representativas das realidades visuais.
O grafismo também tem sido considerado expressão das exasperantes tensões emocionais da vida moderna, mecanizada mas angustiada. Entre os norte-americanos, a grafismo assumiu formas peculiares, denominadas action-painting ou pintura de ação, designação criada em 1952 pelo crítico Harold Rosemberg. Nessa tendência, procuram traduzir não o automatismo psíquico da criação, mas sobretudo o próprio gesto ou ação de pintar. É chamada por isso mesmo também pintura do gesto ou gestual. Entre os mais conhecidos grafistas estão o norte-americano Jackson Pollock (1912 - 1956) e o francês Georges Mathieu (1921).
Entre os norte-americanos – Jackson Pollock, Willem de Kooning, Adolf Gotlieb, William Baziote, Grace Hartigan – a action painting adquiriu sugestões de força impetuosa, brutal mesmo, audácias insólitas de cor, juntamente com as dimensões gigantescas da tela. A execução se faz geralmente, com a tela imensa estendida no chão, com a técnica do dripping, criação de Pollock - tintas pingando ou escorrendo de recipientes perfurados - e novas tintas, não as tradicionalmente artísticas, mas as industriais, o duco, o verniz de alumínio e outros.



Tachismo.
A denominação tachismo vem da palavra francesa tache (mancha). Foi criada em 1954 pelo crítico francês Pierre Gueguen. Inspirando-se nas manchas e erosões dos velhos muros, esses abstratos se expressam com pinceladas geralmente largas, verdadeiras manchas, com o mínimo de elementos gráficos ou linhas. Sob as sugestões dos surrealistas, criam num estado de verdadeiro automatismo psíquico. Obedecem, algumas vezes, à instantaneidade do movimento espontâneo e irrefletido da mão.





SURREALISMO

A estética do surrealismo está condensada no manifesto escrito e publicado em Paris, em 1924, pelo poeta e escritor francês André Breton (1896), estudante de neurologia e adepto de Freud. Escreveu que o surrealismo é "automatismo psíquico puro, por meio do qual se propõe expressar, seja verbalmente, seja por escrito, seja por qualquer outra maneira, o funcionamento real do pensamento. Ditado do pensamento com ausência de toda fiscalização exercida pela razão, alheio a toda a preocupação estética ou moral".
Em linhas gerais todos nós conhecemos as reveladoras contribuições de Freud ao melhor conhecimento de nossa vida psíquica, com as suas aplicações no tratamento das neuroses.
A nossa alma ou a nossa vida psíquica se divide, como sabemos, em três zonas - o inconsciente, o subconsciente e o consciente. No inconsciente, estão os nossos impulsos primitivos, verdadeiramente instintivos, que não conhecemos justamente por serem inconscientes. Quando esses impulsos primitivos emergem das profundidades desconhecidas do inconsciente e tentam chegar ao consciente, para se transformarem em atos e palavras, tem de atravessas o subconsciente, que os fiscaliza, recalca ou sublima. Disfarça-os, por assim dizer.
Desse modo, quando chegam ao consciente, refletem não a nossa personalidade inconsciente, mas a nossa personalidade consciente, modelada e aperfeiçoada pela educação e cultura. Algumas vezes, porém, as manifestações do inconsciente burlam a vigilância e chegam disfarçadas ao consciente. Isso ocorre, geralmente, quando dorminos.
Nosso sonhos, por isso mesmo, são quase sempre disparatados, absurdos, fantasiosos e simbólicos. Ocorre também quando estamos acordados, graças ao processo que os psicanalistas chamam de automatismo psíquico e básico para os dadaístas e surrealistas - coisas que fazemos ou dizemos, aparentemente inexplicáveis, porque independentes da nossa vontade ou contrárias à lógica.
Fascinados pelas idéias e métodos de Freud, os surrealistas recusam, como fontes de criação artística, as manifestações racionais e lógicas do consciente. Aceitam somente as manifestações do subconsciente, absurdas e ilógicas, como acabamos de ver, principalmente nos sonhos, nos automatismos psíquicos, nos estados alucinatórios, que consideram fontes artísticas mais autênticas do que a natureza e a realidade.
Dizia André Breton: "No meu modo de entender, nada existe de inadmissível." Passa-se então a considerar o irreal tão verdadeiro como o real e o irracional, o fantástico e o maravilhoso como a única linguagem artística universal entre os homens.
Na pintura, além do registro e representação, com inteira liberdade, sem qualquer fiscalização da razão, do fluir incessante de idéias e imagens em nosso espírito, os pintores surrealistas valeram-se ainda de outros recursos – o humor, paisagens de sonho e excesso de realismo, quase fotográfico.
O humor, dizem os surrealistas – é a máscara dos nosso desesperos. Exemplos: quatro cirurgiões curvados gravemente sobre uma mesa de operações onde está um guarda-chuva fechado, ou confortável poltrona, em pleno deserto do Saara. As paisagens de sonho são paisagens fantasmagóricas, irreais, inexistentes na natureza. O excesso do realismo, chegando ao mais cru verismo fotográfico na representação dos objetos, concorre para maior irrealidade.
Duas restrições são feitas á pintura surrealista. A primeira pelos psicanalistas: as manifestações do subconsciente realmente são ricas de beleza, mas extremamente pessoais e simbólicas. Precisam ser interpretadas no seu simbolismo, como os analistas fazem com os sonhos dos seus pacientes estendidos no sofá dos consultórios.
Apesar de desconhecida a significação de seus símbolos, a verdade é que pintura surrealista exerce irresistível fascínio em nosso espírito. A segunda restrição, feita por alguns pintores, é a seguinte: a concepção do quadro pode ser subconsciente, automática, mas a sua execução será sempre obra do consciente, com a aplicação de recursos racionais e lógicos ou em sentido de absoluta consciência.
O francês André Masson (1896) procurou sanar essa contradição insanável entre a concepção subconsciente e a execução consciente com os seus tableaux de sable (quadros de areia). Sobre uma tela coberta de cola fresca, atirou desordenadamente, num verdadeiro automatismo, punhados de areia de cores diferentes. Tentava obter, desse modo, automatismo também na execução. Os resultados não o satisfazem, abandonou, por isso, a pintura surrealista.
O espanhol Salvador Dali, um dos surrealistas mais populares, criou a paranóia crítica – delírio na interpretação do mundo e do próprio eu. O paranóico crítico vive num mundo estranho, não se submetendo à lógica do cotidiano. "É preciso sistematizar a confusão e contribuir para o total descrédito da realidade", disse Dali.
O pintor surrealista pode representar as manifestações de seu subconsciente de dois modos: figurativo ou abstrato. Em consequência existem surrealistas figurativos (Salvador Dali) e surrealistas abstratos (Juan Miró).
Entre os mais destacados surrealista figurativos estão Salvador Dali (1904), René Magritte (1898), Paul Delvaux (1897) e Marc Chagall (1887). Entre os surrealistas abstratos, ainda que em algumas obras sejam figurativos, Juan Miró (1893), Yves Tanguy (1900), Max Ernest (1891), Francis Picabia (1879) e Hans Arp (1887).
No passado, entre remotos precursores do surrealismo, os estudiosos citam Jerônimo Bosc (1450/60 - 1516) e Giuseppe Arcimboldo (1530 - 1596).





ACTION PAINT

O termo Action Painting qualifica em simultâneo uma técnica pictórica e uma corrente artística associada ao movimento do Expressionismo Abstracto, desenvolvido desde os inícios da década de 1940 nos Estados Unidos da América e na Europa, onde se tornou conhecido por Informalismo.
Enquanto movimento pictórico, a Action Painting é geralmente confundida com o Expressionismo Abstracto, do qual constitui somente uma das tendências formais e estéticas, a par do Colour-Field Painting e de outras correntes.
O seu nome resulta do título de um artigo publicado pela revista Art News de Dezembro de 1952, "The American Action Painters", escrito pelo poeta e crítico de arte americano Harold Rosenberg (1906-). A grande divulgadora desta corrente foi a galerista nova iorquina Peggy Guggenheim (1898-1979) que, desde 1942, realiza uma série de exposições dos trabalhos destes artistas.
A Action Painting, ou pintura gestualista, tem as suas origens mais directas no movimento surrealista e no desenho automático, praticado por alguns dos artistas que integravam esta corrente, mais especificamente pelo pioneiro André Masson (1896-1987) , famoso pelos trabalhos que realiza em meados da década de vinte, sob influência da psicologia e da psicanálise freudianas e jungianas. A influência deste artista na cultura artística nova iorquina tornou-se particularmente forte após a sua ida para os Estados Unidos em 1941.
Mais especificamente, o termo Action Painting aplica-se ao trabalho de poucos pintores, todos saídos do período da pós-depressão nos Estados Unidos, como Jackson Pollock e o seu discípulo Hans Hoffmann (1880-1966) cujos trabalhos revelam, desde os anos 40, a preferência pela pintura através do dripping , técnica que consistia em deixar pingar a tinta sobre uma tela, geralmente de grande dimensão, colocada na horizontal sobre o chão. Pode também ser incluída nesta tendência parte da obra dos americanos Arshille Gorky (1904-1948) e de Robert Motherwell (1915-1991).
Estes artistas apresentam como denominador comum o entendimento do quadro como um palco para a acção artística. A pintura, sempre abstracta, realiza-se através de amplos gestos (que adquirem o carácter de coreografias), procurando salientar a intensidade e intencionalidade estética contida no acto de pintar.
É precisamente esta acção livre e sem obstáculos intelectuais e não tanto o seu produto final (uma imagem constituída por linhas, manchas, cor e forma), aquilo que deve ser comunicado ao público. Raramente são realizados estudos prévios, considerados aniquiladores do processo de desenho automático de cariz espontâneo.
Tendo tido um desenvolvimento mais forte nos Estados Unidos, em torno da chamada Escola de Nova Iorque, a Action Painting produziu ecos na Europa do pós-guerra. Em França, influenciou, em alguns aspectos, o movimento informalista e o Tachismo, como o demonstra a linguagem sígnica instantânea e de grande expressividade do pintor Georges Mathieu.
Na Alemanha destaca-se o trabalho dos pintores Fred Thieler e Karl Otto Götz (que levam o automatismo e o instinto a um limite máximo) e o Grupo Zen, criado em Munique, que retoma o método e técnicas pictóricas de Jackson Pollock. Em Itália, salienta-se a actividade do grupo de artistas denominado "Movimento Arte Nucleare".
A Action Painting foi precursora de alguns movimentos posteriores, como a Arte Processual dos anos 70.





OP-ART

A op-art (optical-art) ou arte ótica, tem, na verdade, o seu precursor em Victor Vassarely (1908), criador da plástica cinética ou plástica do movimento.
Segundo Vassarely, em plena idade da mecanização e industrialização, com a produção e o consumo de massa, a pintura não pode mais continuar sendo feita com a mesma técnica milenar dos pintores das cavernas pré-históricas, capaz de produzir somente "peças únicas", que se destinam, em última análise, à contemplação ou consumo individual.
Para se tornar expressão autêntica dos nossos tempos, que se caracterizam pela velocidade e multiplicidade, a pintura deve ser produzida mecanicamente em série, consumida em massa e exprimir o dinamismo da vida moderna. Dentro dessa ordem de idéias, criou a plástica cinética que se funda em pesquisas e experiências dos fenômenos de percepção ótica.
As suas composições se constituem de diferentes figuras geométricas, em preto e branco ou coloridas.
São engenhosamente combinadas, de modo que através de constantes excitações ou acomodações retinianas provocam sensações de velocidade e sugestões de dinamismo, que se modificam desde que o contemplador mude de posição.
O geometrismo da composição, ao qual não são estranhos efeitos luminosos, mesmo quando em preto e branco, parece obedecer a duas finalidades. Sugerir facilidades de racionalização para a produção mecânica ou para a multiplicidade, como diz o artista; por outro lado, solicitar ou exigir a participação ativa do contemplador para que a composição se realize completamente como "obra aberta".

Essas pesquisas e experiências no campo das sensações óticas foram e estão sendo desenvolvidas por numerosos artistas, em vários países. Receberam a denominação de op-art ou arte cinética, que, como as demais escolas de pintura moderna, apresentam grupos e subtendências.
A op-art teve uma de suas manifestações públicas de maior importância na coletiva The Responsive Eye (1965), no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque.





POP ART


Pop-art é a abreviatura em inglês de popular art (arte popular), nova escola que apareceu nos Estados Unidos, por volta de 1960, para alcançar imediata repercussão internacional.
A sua primeira manifestação pública data da exposição do norte americano Jasper Johns (1930), na Galeria Castelli, em 1958 na cidade de Nova Iorque. Considerando-se que esse artista explicava as suas obras como resultados de sonhos, os processos técnicos que adotava (colagens e montagens), o teor de irrealismo, de grotesco e mesmo de satírico, ma interpretação da vida urbana nos Estados Unidos, consideradas essas circunstâncias, a nova escola recebia inicialmente a denominação de New Dada (Novo Dada).
Realmente, na técnica e no espírito, eram evidentes as suas identidades com o dadaísmo. Os dadaístas, como vimos, fundando-se no automatismo psíquico estudado por Freud, inovaram na técnica e criticaram a sociedade moderna, inclusive na crescente mecanização das atividades humanas. Sabemos ainda, por outro lado, que os primeiros dadaístas, europeus e nacionais, encontraram interesse excitante nos meios artísticos e intelectuais de Nova Iorque, mesmo durante a Primeira Grande Guerra (1914 - 1918).
Como os novos artistas se inspiram no cotidiano dos grandes centros urbanos norte-americanos, caracterizado pela presença e ação dominadora da tecnologia industrial, a nova escola recebia finalmente a denominação de pop-art, hoje universalizada. Podemos considerá-la, desse modo, manifestação tipicamente norte-americana.
Porque utiliza não apenas colagens, também montagens, com objetos os mais díspares e inesperados, juntamente com elementos fotográficos, pictórios, escultóricos, arquitetônicos, ao lado das novas tintas sintéticas industriais, não mais as tintas tradicionalmente "artísticas", a nova escola recebeu as denominações de combine painting (pintura combinada) ou art d'assemblage (arte de agregação ou conjugação).
Na sua ainda breve existência, a por-art marcou, desde logo, dois momentos de projeção internacional, para se prestigiar consideravelmente. Esses momentos foram a grande coletiva no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (1962) e a sensacional sala especial com que a distinguiu a representação dos Estados Unidos à Bienal de Veneza (1964), quando o grande prêmio foi atribuído a Robert Rauschemberg (1925), um dos papas norte-americanos da nova escola.
Não são poucos os críticos e historiadores da arte moderna que a consideram tendência ou escola sem originalidade marcante e mesmo sem possibilidades de permanência e desenvolvimento maiores. Na opinião de muitos, nos processos técnicos e intenções expressivas, ainda que marcados de inovações, não passaria, em última análise, de revivescências do dadaísmo e do surrealismo. Adota recursos expressivos que, em substância, são os do cinema, da publicidade e da televisão, em outras palavras, da comunicação de massa.
Inspira-se no ritmo e imagens, no ambiente e na vida que a industrialização criou nas grandes cidades. As suas fontes de inspiração abrangem desde os cartazes de publicidade, automóveis e sinais de trânsito aos produtos industriais em geral, eletrodomésticos e comestíveis enlatados em geral, produzidos e consumidos em massa.
A visão de um supermercado, por exemplo, possui na sensibilidade e imaginação de um artista pop sugestões estéticas mais valiosas do que a contemplação de uma paisagem bucólica.
Os pop-artistas querem justamente acentuar a força das imagens e apelos veementes, criadores de situações existenciais agressivas, vertiginosas e angustiantes, da civilização industrial urbana.
Não se poderá negar, por exemplo, a influência na imaginação das massas populares das histórias em quadrinhos e das fotonovelas, com personagens mundialmente admirados, pertencentes a nova mitologia também de seres prodigiosos como os das antigas, dotados também de poderes sobrenaturais aos quais se acrescentam agora aqueles outros proporcionados pelas maravilhosas modernas da ciência e da técnica. Isto sem falar na eficácia narrativa da imagem, maior do que a da palavra escrita.
A massa não quer mais ler, quer ver história. Por isso mesmo, um dos pop-artistas norte-americanos, Roy Liechtenstein (1923), exaltou a influência das histórias em quadrinhos. Monumentalizou, transformando-as em verdadeiros murais, personagens e cenas. Outros se inspiram nas sinalizações do tráfego. Criam sinalizações absurdas, que adquirem aspectos alucinatórios.
Nas suas colagens e montagens, os pop-artistas aplicam o que denominam a técnica do deslocamento. Os surrealistas já haviam aplicado técnica idêntica quando representavam os objetos desviados de suas finalidades lógicas ou utilitárias - uma confortável poltrona em pleno deserto do Saara.
Assim também fazem os pop-artistas, ao modelar fielmente em gesso ou fundir no bronze patinado enorme lâmpada elétrica ou descomunal tubo de dentifrício, para lhes conferir, pelo verismo e gigantismo, estranhos poderes de sugestão. Desse modo, conseguem transfigurações de produtos industriais banalizados pelo cotidiano.
Explicando essa técnica de valorizar produtos fabricados e consumidos em massa, o pop norte-americano Jasper Johns disse: "Preocupa-me que uma coisa não seja o que era, que se torne diferente do que é, a qualquer momento em que se identifique mais precisamente uma coisa, e com a fuga desse momento..."
Sexo e violência, furor ou desgosto sexual, são outros ingredientes da pop-art. Acham alguns críticos que sua importância está diminuindo, porque são numerosos desde algum tempo os pintores voltados para pesquisas e análises dinâmicas dos fenômenos de percepção e comunicação audiovisual, tendo em vista processos de produção e consumo de massa aplicados à comunicação também de massa.





Referências Bibliográficas:

http://www.historiadaarte.com.br/abstracionismo.html em 12/11/10 às 09h20min.
http://www.spiner.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=1274 em 12/11/10 às 09h 45min.
http://www.sul-sc.com.br/afolha/pag/artes/abstracionismo.htm em 12/11/10 às 09h55min.
http://www.historiadaarte.com.br/artenaif.html em 12/11/10 às 10h15min.
http://www.diretoriodearte.com/historia-da-arte/tachismo/ em 12/11/10 às 10h30min.
http://www.infopedia.pt/action-painting em 12/11/10 às 10h40min.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

ARTE VISUAL

Desde os tempos primitivos, o ser humano ao dominar a natureza, busca dominar a si próprio e a aprimorar os seu sentidos, a partir de então inicia-se o desenvolvimento de contextos pictóricos ligados à diversos tipos de simbologia, dos desenhos rupestres até os nobres quadros dos impérios.


A partir do momento que o homem expressa através de símbolos e figuras a sua realidade, seja ela interior ou exterior, mediante a evolução de sua cultura e postura social, refina-se a visão conceitual de um acontecimento ou substância. Toda arte é individual e coletiva, e a arte visual estuda e relata tudo aquilo que analisado, percebido ou sedutor perante os olhos de maneira criativa.

A Arte Visual e o design atuam ao representar visualmente uma forma, cor ou representação, estando presente no teatro, na música, no cinema , na fotografia e demais expressões. Nos tempos atuais, além de atuar no segmento artístico, também exercem papel fundamental na representação visual comercial, de empresas e instituições públicas.

Toda arte apreciada pelo olhar é conceituada como arte visual, e abrange a pintura, o desenho, a gravura, a fotografia, o cinema, a escultura, a arquitetura, web design, a moda, a decoração e o paisagismo. Lida com o caráter teórico e prático do estético, seja o estético do belo, do funcional ou do fazer pensar.

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_visual
http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2008/
th6
Os artistas retratam seu tempo e sua sociedade. O mundo de hoje tem características próprias, as quais são espelhadas tanto nas artes emergentes quanto nas consolidadas. Nesse contexto, as Artes Visuais são um campo vasto de atuação e abrigam interfaces com outras áreas, como Comunicação, Publicidade e Propaganda, Têxtil e Moda, Marketing, Editoração, Jornalismo, Televisão, Cinema, Teatro, Fotografia, Design Gráfico, Design de Produto, Arquitetura, Decoração, Engenharia, Saúde e Educação.

O curso de Bacharelado e Licenciatura em Artes Visuais (BLAV) habilita o profissional para a produção, a pesquisa, a crítica, a gestão e o ensino na área. Essa diversificada formação teórico-prática proporciona uma inserção no mercado de trabalho em condições privilegiadas para o exercício das atividades artísticas. Para o profissional que já trabalha na área, é uma excelente oportunidade de obter o tão sonhado, e necessário, diploma universitário. É também muito atrativo para os profissionais de outras áreas que desejem fazer um coaching, ou seja, uma mudança de carreira.

O artista visual integra equipes para produção de trabalhos específicos de escultura, pintura, gravura, desenho, fotografia, videoarte, web art e body art, desenvolve performances e prepara instalações artísticas para exposições em galerias, museus, coleções, espaços públicos e privados. Adicionalmente, atende encomendas de representação de cenas, grafites, decoração de ambientes, construção de objetos e figuras bi e tridimensionais para utilização em eventos culturais, educativos, publicitários e empresariais.

Os conhecimentos de história da arte e de estética, aliados às habilidades de execução visual, são aplicados em funções de direção de arte; animação; planejamento e execução de cenários, vi deografismos, maquetes, mockups, cenotecnias para cinema, teatro, televisão e vídeo; criação e execução de ilustrações, histórias em quadrinhos, cartuns, capas de livros; editoração e diagramação em empresas jornalísticas e de mídia impressa; trabalhos com DVD, multimídia e sites de internet em produtoras de mídia eletrônica.

Terá melhor colocação o profissional com sólida formação teórico-prática, sempre atualizado e capaz de aprimorar as suas atividades continuamente. Outras possibilidades oferecidas pelo mercado: ações de curadoria, montagem de exposições, monitoria em eventos culturais, preservação, restauro, gestão, avaliação e certificação de obras de arte, crítica de arte, história da arte.